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domingo, 16 de setembro de 2012

Missa e seu significado



 
“Pegando o cálice, deu graças e disse: 'Tomai este cálice e distribuí-o entre vós (...) Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: 'Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim'. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós...".

(Lc 22, 17-20)


Nessa ocasião Jesus celebrou a primeira missa. É importante notar que o Senhor pede que o cálice seja distribuído entre todos; é a partilha, a comunhão entre os presentes. Depois, Jesus diz “isto é”. Ele não disse isto representa ou significa, mas disse bem claramente “é”. Neste momento, no mundo inteiro é celebrada uma missa onde o pão é transformado no Corpo de Cristo e o vinho transformado em Seu Sangue, pelo poder do Espírito Santo.

O grande milagre

A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.

Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.

Lembremo-nos, antes de qualquer coisa, de que somos convidados especiais. Jesus convida a cada um de nós em particular para esta festa. Preparemo-nos, portanto, de um modo muito mais cuidadoso do que para qualquer outra festa, porque nesse caso o anfitrião é Deus em pessoa.

Ao entrar na Igreja, saibamos dar valor à graça de Deus que nos trouxe ao momento presente, abrindo nosso coração na certeza de que Deus nos ama. Ao entrar, é também importante persignar-se com água benta, pois essa é uma maneira de recordarmos o nosso Batismo e invocar a proteção e a bênção do Senhor.

A Missa é para todos, mas a maneira de cada um participar pode ser diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vem à Missa para fazer pedidos a Deus, outros apenas para cumprir uma obrigação e outros com alegria e fé, para louvar e bendizer a Deus. E você porque veio à Missa? (pausa)

Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história:

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos.

- O que você está fazendo?

- Carregando pedras, disse o primeiro.
- Defendendo meu pão, respondeu o segundo.

Mas o terceiro respondeu:

- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:

- Existem os que vão para cumprir um preceito;

- Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;

- E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.

MAS PORQUE IR À IGREJA?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeus nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois UM SÓ em Cristo Jesus" (Gl 3,28).

Estes textos e imagens foram tirados do site catequisar

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Sacrificio de Isaac





Abraão é o pai de todos os que tem fé. Acreditou em Deus e viveu segundo a fé. Na fé, praticou a justiça, até mesmo para com seus inimigos.

Impressiona, em Abraão, seu coração de pai. Acreditou que seria pai de um grande povo, em que todas as famílias da Terra seriam abençoadas (Gn 12,2s).

Durante 30 anos esperou e desejou o filho prometido por Deus. Sua casa se encheu de alegria quando Sara, sua mulher, engravidou. A palavra de Deus começava a se tornar realidade.

Abraão já era idoso quando Isaac nasceu. Além do amor de pai, dedicava ao menino um carinho e uma atenção de avô. Mas enquanto o via crescer, formava-se em seu coração uma nuvem de tristeza: deveria sacrificá-lo a Deus.

O povo de Canaã, que havia adotado Abraão como aliado e amigo, costumava sacrificar a Deus o que havia de melhor em sua vida: os primeiros frutos da terra, as primeiras crias dos rebanhos e, o que é mais incrível, os seus próprios filhos primogênitos.

Abraão era um homem religioso. Doía-lhe imensamente ter de sacrificar seu filho. Mas o faria, sem dúvida, se Deus lhe pedisse. O que o entristecia, porém, não era apenas a dor de perder o filho, pois sabia que nada se pode recusar a Deus!

O problema de Abraão era outro: como conciliar a exigência da religião com sua missão? Deus o escolhera para ser pai de um povo numeroso como as areias do mar. Parecia agora exigir duas coisas contraditórias: sacrificar o filho que seria a semente de uma grande nação. Que fazer? Era uma grande provação para o velho Abraão.

A Bíblia o mostra no admirável relato do capítulo 22 do Livro do Gênesis: "Deus pôs Abraão à prova" -nos diz o texto.

Abraão, homem religioso por excelência, vive até o fim essa contradição. Faz tudo o que é necessário para sacrificar o filho: pega o menino, sobe a montanha com a machadinha e com a lenha, amarra o filho e desembainha a arma.

Nesse momento preciso, um chamado do céu o interrompe e o ilumina: "Não estenda a mão contra o menino. Agora sei que você teme a Deus, pois não me recusou seu filho único!" Ao mesmo tempo, Abraão vê um cordeiro preso pêlos chifres num arbusto, e o oferece em holocausto em lugar do filho.

O segredo da fé é não querer resolver os problemas do nosso ponto de vista, mas confiar em Deus até o fim: fazer tudo o que ele nos parece exigir, mas permanecer aberto aos mínimos
sinais de sua vontade, que se manifesta nas pessoas e nos acontecimentos com que convivemos.

O sacrifício de Isaac revela dois aspectos profundos da história da salvação.

Primeiro: não se pode recusar nada a Deus, ainda que nos pareça absolutamente absurdo o que ele nos pede, como foi, para Abraão, o sacrifício do filho da promessa. É preciso ser fiel até o fim à nossa consciência religiosa, e fazer tudo que nos parecer realmente pedido por Deus.

Nada, porém, nos autoriza a seguir a nossa própria cabeça. Religião não é fanatismo. E preciso, sobretudo, ser fiel à realidade, aos acontecimentos, aos outros que nos vão mostrando o caminho a seguir através das exigências de justiça e de misericórdia que surgem a cada curva do caminho da vida.

Na nossa vida, nada acontece à toa. Deus escreve certo por linhas tortas.

Segundo: a prática da fé está na fidelidade à vontade de Deus manifestada nos acontecimentos inesperados de todo dia, como fora inesperado o aparecimento do cordeiro, preso no arbusto naquele preciso momento, sobre a montanha, que foi chamada de Deus dá sempre um jeito!

Sendo fiéis à realidade de cada dia, rotineira ou contraditória e incompreensível, estamos escrevendo a história da salvação.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pedro e Paulo: colunas da Igreja

O texto abaixo é do Cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e foi publicado pelo site da Canção Nova (www.noticias.cancaonova.com), e trata de forma bem suscinta sobre as duas colunas de nossa fé: Pedro e Paulo...

Pedro e Paulo, discípulos e missionários de Jesus Cristo

Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo

Em vários países, o dia 29 de junho é dia santo de guarda e feriado; no Brasil, há muitos anos, a festa de São Pedro e São Paulo é comemorada liturgicamente no domingo seguinte. Não deixa de ser significativo, pois é o “dia do Senhor ressuscitado” e os apóstolos foram testemunhas qualificadas da ressurreição de Jesus Cristo; domingo também é dia de ouvir a Palavra de Deus e de celebrar a Eucaristia, transmitidas a nós pelos apóstolos, e de professar a fé que nos reúne na mesma Igreja fundada sobre o testemunho apostólico.

Cada um deles, do seu modo, deu seu testemunho por Jesus Cristo pela pregação e pelo martírio: Pedro representa a ligação da comunidade cristã com a herança espiritual do Judaísmo; Paulo, a orientação universal do Evangelho e da ação missionária da Igreja. Ambos são considerados fundadores da Igreja de Roma, conhecida como “sede de Pedro”; não é menos, ela também é a “sede de Paulo”, que ali também derramou seu sangue por Jesus. No próximo dia 28 de junho, o Papa Bento XVI abre em Roma o “ano paulino”, dedicado a São Paulo; segundo os estudiosos, o grande Apóstolo dos povos teria nascido ente os anos 6 e 10 da era cristã.


Todos os anos, na solenidade de São Pedro e São Paulo, durante uma cerimônia singela, o Papa entrega o pálio aos novos arcebispos metropolitas, nomeados depois de 29 de junho do ano precedente. O pálio é uma peça da indumentária litúrgica usada pelos arcebispos durante as celebrações nas suas próprias sedes episcopais e simboliza a especial vinculação deles com o Sucessor de São Pedro e com a inteira Igreja fundada sobre a “rocha” de Pedro. Para destacar ainda mais esse significado, os pálios, antes de serem entregues, ficam depositados sobre o túmulo de São Pedro, na cripta da basílica vaticana.

A festa de São Pedro e São Paulo também é o Dia do Papa, para a especial oração pelo Sucessor de Pedro, que tem a missão de “confirmar os irmãos na fé (cf Lc 22,32) e de ser a referência visível da unidade de toda a Igreja de Cristo. Recordamos, com alegria e gratidão, a recente visita de Bento XVI em São Paulo, que foi uma bênção para São Paulo e para o Brasil. Sabemos quanto é grande e difícil a sua missão diante da Igreja e de toda a imensa família humana; por isso, seguindo o exemplo da primeira comunidade eclesial em Jerusalém, também nós “oremos continuamente por ele” (cf At 12,5).

Na comemoração dos apóstolos Pedro e Paulo, desde antiga tradição, realiza-se em todo o mundo católico a coleta chamada “do óbolo de São Pedro”; os filhos da Igreja são convidados a fazer uma generosa oferta destinada a apoiar a caridade da Igreja, feita através do Papa, em todo o mundo. Trata-se de uma das 3 coletas anuais para as necessidades e iniciativas universais da evangelização. Com o seu fruto, o Papa pode manifestar a solidariedade concreta da Igreja em muitas situações de sofrimento e promover a evangelização em lugares onde a presença da Igreja ainda é frágil, ou mesmo inexistente.

Os apóstolos Pedro e Paulo têm um significado muito especial para nós, pois seu papel foi determinante na difusão do Evangelho e na configuração da Igreja nascente e do próprio Cristianismo. É sempre bom lembrar que o Evangelho de Jesus chegou até nós pela pregação e o testemunho dos apóstolos; por isso, a Igreja os tem em grande consideração e, ao longo da história, sempre mediu a autenticidade da própria fé e do seu ensinamento na “tradição apostólica”, ou seja, naquilo que foi transmitido pelos apóstolos.

Não por nada, nossa Igreja é “católica e apostólica”, pois ela foi edificada sobre o ensinamento dos apóstolos e manteve, de maneira nunca interrompida, sua fidelidade à fé por eles transmitida. Somos parte desse imenso povo que crê em Jesus Cristo, com os apóstolos, e como eles creram. Isso nos alegra e também é motivo de firmeza para nossa fé e adesão à Igreja Católica. Ao mesmo tempo, compromete-nos a revigorar nossa vida cristã, sempre de novo, no testemunho apostólico para realizarmos hoje a missão Jesus confiou a eles e também a nós. Como eles, também nós somos convidados a ser ardorosos discípulos e missionários de Jesus Cristo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Natividade de São João Batista

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.
Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.
Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.
Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.
Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.
Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.
João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".
Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".
Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.
São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.
 
Site:http://www.casaispilotos.com/2012/01/o-tempo-comum.html

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sacramento da Confissão


Segunda-feira, 8 de Março de 2010

Sacramento da Confissão

Um dia Santa Teresa viu muitas almas a cair no Inferno. Ela perguntou a Jesus porque tantas almas caíam no Inferno. Jesus respondeu: "Por causa das confissões mal feitas". Então Santa Teresa escreveu logo a um padre: "Padre, pregue muitas vezes contra as confissões mal feitas, porque é esse o laço do Demónio para pegar as almas".

O Sacramento da Confissão é o meio certo de se receber o perdão dos pecados. Foi Jesus quem deu aos sacerdotes o poder de perdoar. "A quem perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados" (Jo 20,19´23). Só a confissão bem feita é que perdoa os pecados.
Adiar este Sacramento e não usufruir dele frequentemente é abusar da Misericórdia e da paciência Divina, o que pode ter consequências para toda a eternidade: Arder no fogo que nunca se apaga, onde há choro e ranger de dentes e onde a alma é atormentada por todo o sempre.
Para a confissão ser bem feita e válida, são necessárias cinco condições:
EXAME DE CONSCIÊNCIA - Com a luz do Espírito Santo, examinamos honestamente a nossa consciência e detectamos as faltas e pecados que temos cometido desde a nossa última confissão bem feita.
DOR DE CORAÇÃO - É necessário que o penitente esteja verdadeiramente arrependido. São desnecessárias as lágrimas ou outras manifestações exteriores de arrependimento. Baste que o pecador perceba o quanto ofendeu a Deus, que tenha consciência da gravidade do pecado, reconheça os seus pecados para formular um firme propósito de emenda.
CONFISSÃO DE BOCA - Acusar, verbalmente, os pecados ao sacerdote, que em nome de Cristo, dará a absolvição. Devemos ser objectivos e simples, sem grandes rodeios ao dizer os pecados. No entanto, devemos também ser rigorosos e precisos no que respeita ao número de vezes que esse pecado foi cometido e as condições em que foi cometido.
FIRME PROPÓSITO DE EMENDA - O pecador deve abeirar-se do confessionário com uma firme resolução de abandonar a vida de pecado e com firme propósito de não voltar a pecar. "Vai em paz e não voltes a pecar.", diz-nos Jesus.
CUMPRIR A PENITÊNCIA - O sacerdote dará uma penitência à pessoa que recorreu a este Sacramento de Amor. Pode traduzir-se em orações, prática de boas obras, jejuns... Cumprir esta penitência imposta pelo confessor é importante para que o Sacramento seja recebido com todas as graças sobrenaturais que ele encerra.
Um pecado esquecido na Confissão fica perdoado se se fez bem o Exame de Consciência. Um pecado deliberadamente escondido na Confissão não fica perdoado e eu não posso comungar, tendo de fazer outra confissão.
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Proposta de Exame de Consciência
Considerações preliminares:
Há quanto tempo fiz a minha última confissão?
Cumpri a penitência?
Deliberadamente ocultei um pecado mortal, ou confessei sem arrependimento verdadeiro, ou sem um firme propósito de emenda, ou sem a intenção de cumprir a penitência?
Após essa má confissão, recebi a Santa Comunhão em estado de pecado mortal? (PECADO GRAVÍSSIMO!!)
Quantas dessas Confissões e Comunhões sacrílegas fiz?
Em estado de pecado mortal, recebi qualquer outro Sacramento?
PRIMEIRO MANDAMENTO:
"Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas"
Neguei a Fé Católica, abertamente a rejeitei ou falei contra quaisquer doutrinas da Igreja Católica?
Perdi a crença ou deliberadamente me entreguei a dúvidas sobre qualquer artigo de Fé, ou sugeri/encorajei tais dúvidas em alguém?
Traí a Fé Católica por dizer que todas as religiões são boas, que um homem pode escolher ser salvo em qualquer religião, seja qual ela for?
Li uma Bíblia Protestante, tratados ou livros heréticos, os vendi ou os emprestei?
Expus a minha Fé a perigos através de associações malignas? Permaneci, por minha própria culpa, ignorante sobre as doutrinas e deveres da religião?
Fiquei muito tempo – um mês inteiro, ou mais – sem fazer qualquer oração, ou sem ter feito qualquer acto de devoção a Deus?
Cometi um pecado em um local sagrado, na igreja, no cemitério? Fui culpado de grande irreverência na Igreja, por conversa indecente, por um modo inapropriado de se vestir, ou por qualquer outro comportamento impróprio?
Consultei alguma pessoa para conhecer o futuro, ou seriamente fiz uso de práticas supersticiosas, poções de amor, encantos, ferraduras, horóscopos etc., li, dei, emprestei ou vendi livros sobre esses assuntos?
Pequei e permaneci em pecado, pensando que por Deus ser bom, Ele é compelido a perdoar-me?
Idolatrei outra criatura?
Tive vergonha da minha fé?
SEGUNDO MANDAMENTO:
"Não invocar o Santo Nome de Deus em vão"
Fui culpado de blasfémia por palavras raivosas, injuriosas ou insultantes contra Deus ou quaisquer uma de Suas perfeições, ou contra a Igreja Católica, Maria, a Virgem Santíssima, ou quaisquer santos?
Pronunciei, de modo blasfemo ou desrespeitoso, ou com raiva, o Santo Nome de Deus, o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou abusei das palavras das Santas Escrituras por meio de qualquer pedido indecente ou grosseiramente desrespeitoso?
Jurei falsamente? Fi-lo em prejuízo do seu próximo?
Amaldiçoei-me a mim mesmo ou a outros?
TERCEIRO MANDAMENTO:
"Santificar Domingos e Festas de Guarda".
Os Preceitos da Igreja 1. Assistir à Missa aos Domingos e em Dias Santos. 2. Jejuar e se abster nos dias apontados. 3. Confessar seus pecados pelo menos uma vez por ano. 4. Ir à Comunhão durante a época da Páscoa. 5. Contribuir para a manutenção da Igreja. 6. Observar as leis da Igreja com relação ao casamento.
Não assisti à Santa Missa aos domingos e nos Dias Santos, sem motivo grave, ou cheguei atrasado, ou saí antes da Missa terminar? Conversei, ri ou não prestei atenção na Missa?
Realizei trabalho servil desnecessário durante domingos ou Dias Santos, ou fiz com que outros trabalhassem?
Profanei estes dias, por frequentar companhia impiedosa, com diversões pecaminosas, jogos, dança indecente, ou excessos com bebida?
Comi, deliberadamente, carne ou fiz com que outros comessem carne em dias de abstinência? Quebrei leis do jejum?
Negligenciei a contribuição, de acordo com os seus meios, para o apoio da Igreja e de Seus sacerdotes?
Casei-me perante um magistrado civil, ou até mesmo perante um pregador herético?
Casei-me com um parente ou uma pessoa não-católica?
Contraí matrimónio que de qualquer forma seja proibido pela Igreja?
QUARTO MANDAMENTO:
"Honrar pai e mãe (e outros legítimos superiores)"
Desdenhei ou até mesmo odiei os meus pais, desejou a morte deles, ou esperei que qualquer outro infortúnio lhes acontecesse?
Insultei e ridicularizei-os?
Desobedeci-lhes e gerei problemas sérios quando eles me proibiram de manter má companhia, de ler maus livros e jornais, entre outras coisas? Afligi os meus pais por causa da minha ingratidão ou má-conduta?
Envergonhei-me deles por causa de sua pobreza, classe ou aparência?
Realizei fielmente o seu último pedido? Negligenciei as minhas orações por eles?
Fui desrespeitoso e desobediente com meus superiores espirituais, com o Papa, os bispos e os padres da Igreja?
Comportei-me de maneira soberba e insultante em relação a eles? Recusei rezar por eles, ou pela conversão deles?
Tenho rezado pelo meu país, pelo governo? Ponho o país/Estado acima de Deus?
Resisti às autoridades legais legitimas do meu país, tomando parte em alguma violência de multidão, ou perturbei a paz pública?
QUINTO MANDAMENTO
"Não matar (nem de qualquer outro modo causar dano, no corpo e na alma, a si mesmo e ao próximo)"
Por atitude, participação, instigação, conselho, consentimento ou silêncio, fui culpado pela morte ou lesão física de alguém?
Tive intenção de ou tentei tomar a vida de outra pessoa?
Fui culpado pelo pecado do aborto? Aconselhei ou ajudei de alguma forma outra pessoa a fazer um aborto?
Tive a intenção de ou tentou tirar a própria vida?
Prejudiquei a saúde por excesso com comida ou bebida?
Usei ou introduzi outros às drogas?
Fiz algo algo para impedir ou destruir uma vida?
Desejei a morte do próximo, ou que algum infortúnio acontecesse a ele? Feri, ou tentei ferir outras pessoas?
Tive inimizade com o seu próximo?
Fiquei extremamente irritado, além da razão?
Prejudiquei a alma de outros por dar escândalo, destruindo a alma dessa pessoa por meio de mau exemplo?
Por palavras ou intenções ruins, ou por mau exemplo, arruinei pessoas inocentes, ensinei-lhes maus hábitos ou coisas que elas não deveriam saber? Expus-me a mim mesmo ou outros à tentação?
Assisti a filmes ruins? Comprei e li revistas más?
Vesti-me de modo inadequado ou indecente?
SEXTO E NONO MANDAMENTOS:
"Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos; nas palavras e nas obras"
Deliberadamente, tive prazer com pensamentos impuros ou imaginações, ou consenti que eles estivessem no meu coração?
Desejei deliberadamente ver ou fazer qualquer coisa impura?
Fiz uso de linguagem, alusões ou palavras de duplo sentido ou impuras?
Ouvi com prazer deliberado uma linguagem indecente? Você cantei e/ou ouviu canções indecentes?
Orgulhei-me da minha imoralidade?
Li livros ou jornais imorais, ou emprestei ou vendi para outros? Escrevi, enviei ou recebi cartas ou mensagens impróprias? Olhei com prazer deliberado objectos, imagens ou cartões imorais, ou os mostrei para outros?
Expus-me voluntariamente a ocasiões de pecado por curiosidade pecaminosa, por manter companhia perigosa, por frequentar locais perigosos, diversões perigosas ou pecaminosas; por danças indecentes ou jogos indecentes; por familiaridade indevida com pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo?
Mantenho companhia pecaminosa agora? Vivi no passado, ou vivo agora, com alguém que não é meu cônjuge aos olhos de Deus?
Pela liberdade dos meus modos, pela maneira indecente de me vestir etc., fui a causa de tentação de outros?
Arruinei uma pessoa inocente por introduzi-la à imoralidade?
Fui culpado por sedução ou estupro?
Fui ou sou viciado em pecados sexuais solitários (masturbação)?
Cometi pecados sexuais não naturais? (Homossexualismo, pedofilia, zoofilia...)
Facilitei os pecados de outros? Fui culpado do pecado de fornicação ou adultério?
Uso ou usei métodos contraceptivos ilegítimos/artificiais? Tentei enganar a Deus e Sua Lei?
SÉTIMO E DÉCIMO MANDAMENTOS:
"Não furtar. Não cobiçar as coisas alheias"
Roubei dinheiro ou qualquer coisa de valor? Qual foi o valor? Ainda está em minha possessão?
Roubei qualquer coisa consagrada a Deus, ou de um lugar santo? Isso é um sacrilégio, assim como o roubo.
Roubei os pobres?
Retive qualquer dinheiro que me tenha sido confiado?
Falhei em devolver coisas emprestadas? Tomei parte em roubo, fraude ou injustiça de alguém?
Ocultei a injustiça de outros, quando era minha obrigação denunciá-la?
Por meio de calúnia ou de outro meio injusto, fiz com que qualquer um perdesse sua posição ou reputação?
OITAVO MANDAMENTO:
"Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade e causar dano no corpo ou na alma a si mesmo ou ao próximo)"
Assinei papéis ou documentos falsos, ou forjei qualquer escrita?
Fui culpado por mentira culposa e maliciosa?
Pus em circulação, ou repetiu qualquer relato escandaloso, que sabia ou acreditava ser falso?
Fiz qualquer coisa para manchar reputação ou prejudicar os interesses dos outros?
Causei mal-estar entre outros por comportamento mentiroso? Revelei algum segredo importante ou profissional?
Sem a devida permissão, li endereçadas a outras pessoas?
Honestamente tentei restaurar o bom nome que prejudiquei?
Falei contra um membro do clero, porque ele é consagrado a Deus?
Fui culpado de suspeitas injustas e julgamento imprudente?
OS SETE PECADOS CAPITAIS
Orgulho.
Avareza.
Luxúria.
Inveja.
Gula.
Ira.
Preguiça.
OS SEIS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO
(1) Desesperar-se de sua própria salvação;
(2) presumir ser salvo sem méritos;
(3) resistir à verdade conhecida;
(4) ter inveja do mérito de outros;
(5) ser obstinado pelo pecado;
(6) morrer impenitente.
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